top of page

Programa de Conservação do Mico-leão-da-cara-preta

De extrema importância para Grande Reserva Mata Atlântica, o Programa de Monitoramento e Conservação do Mico-leão-da-cara-preta visa à proteção da espécie e de seu habitat natural. A partir de suas ações, é possível também fortalecer o potencial turístico das áreas envolvidas e fomentar o desenvolvimento de atividades econômicas restaurativas - aquelas que se baseiam no uso de riquezas locais em benefício da comunidade.

Em execução desde 2018, o Programa abrange atividades nas Unidades de Conservação Parque Estadual de Cananéia (SP) e Parque Nacional de Superagui (PR), intensificando a ponte entre a comunidade local e científica, ampliando o conhecimento científico sobre o mico-leão-da-cara-preta, bem como estimulando parcerias e a criação de emprego e renda.

DJI_0013.jpg

Sobre a espécie

O mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus caissara), também conhecido como mico-caiçara, vive exclusivamente em uma pequena porção da Mata Atlântica, entre os estados do Paraná (PR) e de São Paulo (SP), em um habitat de riqueza natural incalculável. O animal é motivo de orgulho para as comunidades locais. Porém, na última estimativa populacional, foram registrados 400 indivíduos na natureza, número preocupante para a espécie, classificada como “em perigo” pela Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

As principais ameaças ao mico-leão-da-cara-preta estão relacionadas ao isolamento de populações causado pela desconexão de habitat natural, além da perda de áreas continentais de distribuição da espécie. No Paraná a espécie só é encontrada na ilha de Superagui e na porção continental denominada Rio dos Patos, dentro do Parque Nacional do Superagui, e em São Paulo na porção continental da região do Ariri, que compreende o Parque Estadual do Lagamar de Cananéia e entorno.

macaco pequeno

Foto: Zig Koch ©

team doing fieldwork._.jpg

Por que apoiar a iniciativa?

A aproximação do conhecimento popular e científico é um dos pontos mais valiosos da iniciativa. O resultado tem sido a empregabilidade de moradores locais que possuem conhecimento sobre o mico-leão-da-cara-preta e de seu habitat, bem como o desenvolvimento científico. Tudo isso somado à conservação de uma espécie única e extremamente rara.

Como financiador ou apoiador do Programa, o Poder Público poderá consolidar a construção de parcerias, oferecendo e recebendo suporte para desenvolvimento de outras atividades atreladas à conservação da biodiversidade local. Instituições de pesquisa são aliadas importantíssimas, obtendo mais conhecimento sobre a espécie – ainda pouco estudada – por meio de observação direta e pontes construídas com moradores locais.

O parceiro também poderá usufruir da carismática figura do mico-leão-da-cara-preta em ações de comunicação institucional, por exemplo. A imagem dele pode ainda contribuir em ações de educação para a conservação da natureza, auxiliando na sensibilização de crianças e jovens, colaboradores, fornecedores e outros parceiros.

A marca da sua empresa ou instituição também poderá aparecer como protetora da espécie e de seu restrito habitat, com visibilidade nos canais da SPVS e do Programa (consulte as formas de parceria). Elaborar conteúdo de mídias digitais e offline e incrementar relatórios de responsabilidade socioambiental são estratégias que podem se sobressair com a sociedade e o público-alvo da empresa. Ademais, ao ser um financiador, a organização investe em ações educativas realizadas nas comunidades próximas ao mico-leão-da-cara-preta.

Quem pode apoiar?

Organizações não governamentais, comunidades locais, instituições de pesquisa, empresas e Poder Público podem ajudar a continuidade deste trabalho destinado à conservação da espécie na natureza.

Possui interesse em ajudar na conservação desta espécie e de seu habitat, além de promover o desenvolvimento do entorno? Entre em contato para tirar dúvidas e fazer uma avaliação sobre como iniciar propostas de parceria.

abun31.jpg

Resultados da iniciativa

A proposta do Programa vai ao encontro da visão da Grande Reserva Mata Atlântica e está alinhada ao Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira, publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Com a união entre moradores, pesquisadores e apoiadores, foi possível, por exemplo, a instalação de armadilhas fotográficas no ambiente natural, capturando imagens preciosas - o sucesso se deu com o registro da espécie. O conhecimento de moradores locais também motivado uma melhor compreensão das Unidades de Conservação, estratégia intimamente atrelada à preservação da espécie, dado que esta é extremamente vulnerável a mudanças no ambiente.

Também foram realizados sobrevoos com drone em 2019 para acompanhamento da restauração desta área, resultando na publicação de um painel em um evento científico. Ainda em 2019, outro painel foi divulgado em um evento científico sobre a influência da febre amarela em primatas, ambos publicados pela equipe que integra o Programa. Estes documentos auxiliam os registros de acontecimentos, servindo como referência a outras instituições e iniciativas que possam sofrer com ocorrências similares no futuro.

Em setembro de 2019, o Grupo ABUN (Artists & Biologists United for Nature), criado pela artista americana Kitty Harvill e pelo alemão Christoph Hrdina, reuniu mais de mil artistas, de todo o mundo, para a produção de materiais dos mais variados estilos para contribuir com as ações do Projeto de Conservação do Mico-leão-da-cara-preta. A ação é parte dos esforços de comunicação e de educação para a conservação da espécie, frentes constante de trabalho.

 
Mico-leao-de-cara-preta_Rafael-Guadeluppe.jpg

Também participam do Programa as seguintes instituições:

Associação Mico-leão-dourado (AMLD); DeFau - Departamento de Fauna da Infraestrutura e Meio Ambiente de SP; Fundação Florestal do Estado de São Paulo; Instituto de Pesquisa de Cananéia (IPeC); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fiocruz e Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).

CONHEÇA QUEM APOIA AS AÇÕES COM O MICO-LEÃO-DA-CARA-PRETA

bottom of page