Os trabalhos de quase 40 anos da instituição foram expostos aos participantes, buscando o estabelecimento de vínculos, parcerias e inspiração das empresas convidadas a ampliarem suas atuações na agenda ESG_Reginaldo Ferreira.
Dia 20 de outubro, à convite da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), executivos e executivas da Jasmine Alimentos, Unicuritiba, Mondelez, A1 Engenharia, Tintas Verginia e STCP Engenharia de Projetos se reuniram em um dos territórios da Grande Reserva Mata Atlântica para conhecer mais sobre iniciativas baseadas no conceito de produção de natureza e da economia restaurativa, que geram ganhos efetivos a proteção do patrimônio natural, ao mesmo tempo em que promovem o desenvolvimento local e o fortalecimento dos negócios. Eles foram convidados para uma imersão em uma das reservas naturais da SPVS, a Guaricica, localizada em Antonina, no litoral do Paraná.
Há quase quatro décadas, a SPVS lidera na região ações de preservação de fauna e flora, educação e pesquisa voltadas à conservação da biodiversidade, fomento de políticas públicas, fortalecimento de comunidades do entorno de áreas naturais, projetos de restauração, capacitação para o desenvolvimento de atividades em prol do meio ambiente, bem como iniciativas de compensação de carbono. O trabalho foi apresentado aos participantes no I Encontro de Executivos (as) da Grande Reserva Mata Atlântica, buscando o estabelecimento de vínculos e parcerias, e inspiração das empresas convidadas a ampliarem seus esforços na agenda ESG. Os representantes das companhias também foram incentivados a compartilhar os cases já implementados por suas empresas e a pensarem em novos caminhos que fortaleçam suas atuações, sobretudo, na área ambiental.
Cerveja da cervejaria Porto de Cima, em Morretes, que utiliza produtos locais para a confecção das cervejas_SPVS.
Em Morretes, o grupo visitou uma cervejaria que usa como matéria-prima elementos nativos da Mata Atlântica. Já em Antonina, conheceu na Reserva Natural das Águas os métodos de coleta e semeadura de sementes de espécies nativas usadas para o enriquecimento no processo de restauração das áreas.
Na Reserva Natural Guaricica, também em Antonina, teve a oportunidade de degustar um almoço preparado pela comunidade do entorno, com produtos tipicamente da Mata Atlântica. Fez uma trilha na Reserva Natural, com plantio de mudas de espécies nativas do bioma, e aprofundou a conversa sobre as potenciais oportunidades para novas parcerias.
Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS, destacou os esforços continuados que a entidade vem fazendo para identificar parceiros corporativos que estejam interessados em incluir a pauta da conservação do patrimônio natural em seu portfólio de realizações, enriquecendo, com isso, a agenda ESG e incorporando a necessidade de considerar a natureza parte do negócio. “O evento realizado nas Reservas Naturais da instituição, agregando um grupo de representantes de corporações, deu início a essa iniciativa de grande importância para o fortalecimento de ações em prol desse objetivo. Ficamos muito satisfeitos com as aproximações”.
Viver a experiência presencial foi um passo importante de sensibilização dos executivos e executivas_Reginaldo Ferreira.
O evento também contou com o apoio da Social Ideias, agência de envolvimento e advocacy e da Impactability Hub e Consultoria. Para Glaico Gundim, sócio diretor da Impactability, a experiência in loco foi o grande diferencial para que os convidados e convidadas tivessem a chance de conhecer a expressividade do trabalho que a SPVS tem feito em prol da conservação da natureza há décadas. “Estar lá, no meio da reserva, respirando a Mata Atlântica e vendo a robustez do que a entidade realiza há tantos anos foi muito enriquecedor. Ter ouvido dos convidados o reconhecimento sobre a seriedade percebida nos trabalhos da instituição também foi muito valioso”. Para ele, viver a experiência presencial foi um passo importante de sensibilização. “Agora, nossa expectativa é de ganhos. Ganha a natureza, a SPVS e o parceiro que investe na entidade. Não estamos falando de filantropia, mas sim, de investimento em conservação da natureza com uma cesta de contrapartidas bem ricas para as empresas, seja do ponto de vista de oportunidades de destaque na mídia, ou de capacitações que a SPVS está apta a fornecer aos envolvidos”, explica.
Ao fim, os convidados foram presenteados com produtos locais da região, como a farinha de mandioca e o mel de abelhas nativas cultivado por produtores envolvidos em um projeto de abelhas nativas sem ferrão da SPVS, e por uma pintura da artista plástica norte-americana Kitty Harvill. Ela cedeu gentilmente esta ilustração, como forma de incentivar os empresários e empresárias a apoiar esforços de conservação na Mata Atlântica.
O trabalho foi apresentado aos participantes no I Encontro de Executivos (as) da Grande Reserva Mata Atlântica, buscando o estabelecimento de vínculos e parcerias, e inspiração das empresas convidadas a ampliarem seus esforços na agenda ESG_Reginaldo Ferreira.