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SPVS amplia atuação no Sul do Brasil com projeto JTIBio para promover conservação da biodiversidade aliada à produção agrícola

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  • 18 de abr.
  • 5 min de leitura

Iniciativa, que já gerou resultados positivos no Paraná, integra agricultores familiares e boas práticas ambientais para contribuir com mitigação dos efeitos das mudanças climáticas


Reconhecida nacionalmente pelo protagonismo em projetos de conservação da biodiversidade, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) reforça sua presença no Sul do país com a implementação do Projeto JTIBio na região central do Rio Grande do Sul. A iniciativa alia produtividade rural com ações de conservação da biodiversidade e reflete o compromisso da instituição com soluções ambientalmente responsáveis de longo prazo.​


Com 40 anos de existência e atuação, a SPVS é referência em ações de conservação da fauna e flora brasileira, especialmente no território da Mata Atlântica. Entre seus principais focos estão a proteção de espécies ameaçadas, a recuperação de ecossistemas e a promoção de práticas sustentáveis em áreas privadas e produtivas. A instituição é reconhecida pela capacidade técnica e pelo rigor científico com que conduz seus programas, sempre pautada por parcerias estratégicas com empresas, governos e comunidades.​



O projeto JTIBio, que teve início em 2012 e é desenvolvido em parceria com a Japan Tobacco International (JTI), chega ao território gaúcho após resultados expressivos no estado do Paraná. A proposta do projeto é levar conhecimento técnico e boas práticas de manejo conservacionista a agricultores familiares, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a qualidade da produtividade por meio da valorização dos serviços ecossistêmicos, que são os benefícios que a sociedade obtém, direta ou indiretamente, dos serviços prestados pela natureza. 


De acordo com Vitória Yamada, técnica responsável pelo JTIBio na SPVS, o projeto tem como um de seus pilares a restauração ecológica de fragmentos de vegetação nativa de Mata Atlântica, integrando conservação e produção. “Além disso, oferece apoio técnico aos produtores participantes, que passam a adotar práticas como cercamento de áreas de preservação permanente, manejo de espécies exóticas invasoras, enriquecimento de matas ciliares e manejo do solo mais eficiente. Reduzir os impactos negativos sobre a biodiversidade significa garantir produtividade agrícola, polinização, controle de pragas, fertilidade dos solos, quantidade e qualidade hídrica e outras dezenas de serviços ecossistêmicos”, explica. 



“A participação dos envolvidos é voluntária e opcional e chama a atenção que temos um envolvimento expressivo de participantes. Até agora, no Paraná, cerca de 80 proprietários já se envolveram no JTIBio. E, no cenário do Rio Grande do Sul, já estamos com 22 participantes até o momento”, diz Vitória. O projeto, no Rio Grande do Sul, vai até setembro de 2025, nesta primeira etapa. 


No Rio Grande do Sul, os municípios de Arroio do Tigre, Estrela Velha, Ibarama, Lagoão e Segredo foram escolhidos para o lançamento da nova fase do projeto. Um dos participantes, o produtor Luiz Alberto Baierle, destaca o impacto positivo da iniciativa: “Estamos aprendendo a produzir de forma mais consciente e a preservar o que temos de mais valioso, que é a natureza que nos cerca”. 


Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS, reforça que o JTIBio vai além da preservação ambiental. “Queremos demonstrar que a conservação da biodiversidade não é um obstáculo, mas uma aliada da produtividade. Quando cuidamos do solo, da água e da natureza, estamos investindo na resiliência das propriedades rurais e na qualidade de vida das comunidades. As recentes enchentes que tanto castigaram o Rio Grande do Sul em 2024 são uma consequência da intensificação dos efeitos das mudanças climáticas. É preciso muita atenção e urgência de ações em relação a essa agenda”, destaca o diretor. 


"Na JTI, estamos comprometidos em promover soluções que integrem produtividade agrícola e conservação ambiental. O projeto JTIBio reflete nosso compromisso em apoiar agricultores familiares na adoção de práticas sustentáveis, como a restauração ecológica e o manejo eficiente do solo, que não só protegem a biodiversidade, mas também ajudam a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Nosso objetivo com esse projeto é construir um futuro onde agricultura e preservação caminhem lado a lado, gerando benefícios para os produtores e para o meio ambiente”, completa Fernanda Regina Wagner, Supervisora de Projetos Agroambientais e Treinamento na JTI. 


Almanaque Educativo e contribuições com compromissos internacionais 

Como parte das ações educativas do JTIBio, foi desenvolvida o almanaque “A Natureza é a Nossa Casa”. informativo destinado aos filhos dos proprietários rurais participantes da iniciativa no Paraná e Rio Grande do Sul . “O material ficou muito bacana e busca engajar as novas gerações na importância da conservação ambiental e no uso sustentável dos recursos naturais, sensibilizando esse público para a continuidade das práticas responsáveis no meio rural.”, explica Vitória. Por hora, ele está disponível para acesso online. É direcionado para crianças de seis a 14 anos.  


O projeto também contribui para o cumprimento de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em termos de clima e biodiversidade, como o Acordo de Paris e a Convenção sobre Diversidade Biológica. “A atuação da SPVS, nesse contexto, destaca-se por promover a articulação entre as esferas pública e privada em prol de um desenvolvimento rural mais equilibrado. Com o JTIBio, a SPVS reafirma sua missão de construir pontes entre ciência, produção e conservação da natureza — uma equação essencial para enfrentar os desafios ambientais do século XXI”, conclui Clóvis. 


Municípios beneficiados

Até o momento, no Paraná, o projeto já beneficiou produtores nos municípios de Agudos do Sul, Campo do Tenente, Ipiranga, Ivaí, Mallet, Palmeira, Paula Freitas, Paulo Frontin, Piên, Quitandinha, Rebouças, Rio Azul, Rio Negro, São João do Triunfo e São Mateus do Sul. No caso do Rio Grande do Sul, os municípios envolvidos até o momento são Arroio do Tigre, Estrela Velha, Ibarama, Lagoão e Segredo. 


Sobre a SPVS:

Desde 1984, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) realiza ações voltadas à proteção do patrimônio natural no sul do país. É hoje considerada uma das mais representativas organizações especializadas no tema da conservação da biodiversidade no Brasil com foco no bioma Mata Atlântica, e suas atividades apresentam grande afinidade com a inovação e busca de atendimento a prioridades no campo da conservação.


Sobre a JTI: 

A JTI, integrante do Grupo JT, é uma das empresas internacionais líderes em tabaco, com presença em mais de 130 países. É proprietária das marcas Winston e Camel, respectivamente a segunda e a terceira maiores marcas de cigarros do mundo. Outras marcas globais incluem MEVIUS e LD. A JTI também é referência na categoria de Produtos de Risco Reduzido, com marcas como o tabaco aquecido Ploom e os sachês de nicotina Nordic Spirit.

   

Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 46 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer Global pelo 11º ano consecutivo em 2025. No Brasil, são mais de 1,5 mil colaboradores em 10 Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de cerca de 12 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, Djarum e Camel, esta última também exportada para a Bolívia. Saiba mais emwww.jti.com/brasil. 

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