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Grande Reserva Mata Atlântica: um exemplo para o mundo

Destaque da Reserva Guaricica, localizada em área da Grande Reserva Mata Atlântica, no litoral do Paraná – Foto de Gabriel Marchi


A Grande Reserva Mata Atlântica cravou sua relevância internacional ao ser destaque em um dos painéis da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26, que ocorre em Glasgow, na Escócia, do dia 31 de outubro a 12 de novembro. A iniciativa já apresenta impactos positivos significativos e se torna um exemplo para o mundo. 

Hoje, a Grande Reserva é uma referência de como a união entre pessoas, instituições, academia, iniciativa pública e privada é capaz de fortalecer os esforços em prol do desenvolvimento sustentável com base na conservação da biodiversidade e contribuir com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. 

A Grande Reserva representa o maior remanescente de Mata Atlântica em bom estado de conservação, com 2.2 milhão de hectares de floresta tropical contínua, incluindo enorme e diversa vida selvagem, montanhas, cavernas, cachoeiras, baías, manguezais e praias do oceano Atlântico. Ela abriga cidades coloniais das mais antigas do Brasil, além de comunidades tradicionais e indígenas, todas a uma curta distância de dois dos maiores centros urbanos do país, São Paulo e Curitiba. 

A iniciativa foi apresentada na manhã do dia 05 de novembro, no painel “Ação multinível para a biodiversidade e o clima: desafio planetário e lições da América Latina”, que foi liderado pela Universidade de York, de Toronto, no Canadá.

O evento com várias partes interessadas teve o foco no fortalecimento da biodiversidade e dos vínculos climáticos por meio de pesquisas, políticas e ações conjuntas. Foi apresentada uma pesquisa que rastreia a experiência dos profissionais em proteção da natureza com exemplos de financiamento de adaptação com base em ecossistemas e recuperação verde na América Latina.

Além da universidade canadense, o evento também contou com falas do Imperial College London; Fundação Grupo Boticário; Oro Verde Tropical Forest Foundation; Global Center on Adaptation; German Development Institute (DIE); Fundación Defensores de la Naturaleza; CDP Latin America; IDDRI e contará com a participação de Ricardo Borges, coordenador de marketing e networking da iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica pela SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), que falou sobre os importantes avanços do trabalho iniciado três anos atrás. 

Assista ao vídeo que foi apresentado na COP, na íntegra, com legendas em português: 


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